quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O relatório COMETA


No dia 13 de Julho de 2000 o presidente da França, Jacques Chirac e seu primeiro ministro, Lionel Jospin, receberam o documento mais importante da história da ufologia do final do século: o relatório COMETA, assinado por conhecidos cientistas e militares de alta patente daquele país. O relatório, oficial, causou impacto pois admite que os Óvnis possam ser uma manifestação inteligente e de origem extraterrestre. Publicado alguns dias depois pela revista VSD, tinha por manchete e entre suas páginas uma foto de um prato voador de aparência metálica sobrevoando a lagoa de Cote, na Costa Rica.
Longe das típicas fotos que são pouco mais que manchas e borrões, a de Cote, por sua nitidez, e credibilidade após ser analisada por peritos, é considerada uma das melhores fotos ufológicas de todos os tempos. Pude averiguar a origem da foto, descoberta a alguns anos pelo importante ufólogo costarriquense Ricardo Vílchez no instituto Geográfico do seu país.
Tudo começou as 8 horas e 25 minutos do dia 4 de setembro de 1971. Um avião que trabalhava para o Instituto Geográfico da Costa Rica, voava a uma altitude de 3,5 mil metros sobre o setor norte do país, a cinco quilômetros ao norte da cidade de Aernal e a 40km da fronteira da Nicarágua. Uma câmera automática fixada na fuselagem tirava automaticamente uma foto do terreno a cada 17 segundos. Dentro do avião estavam o piloto, um geógrafo, um topógrafo e um fotógrafo especializado em fotos aéreas, Sergio L. V. (o nome tem-se mantido em sigilo) .
Quando o avião sobrevoou o lago de Cote, a uns 900 metros de altura, a câmera captou um objeto em forma de disco. Nenhum dos tripulantes observou o objeto, talvez pela sua rapidez , pois somente apareceu em uma das fotos, quer dizer, nos 17 segundos seguintes havia desaparecido. Depois de vários anos, em 1980, esta foto chegou às mãos de Ricardo e Carlos Vílchez por iniciativa do fotógrafo daquele vôo. A foto foi enviada ao Ground Saucer Watch (GSW), cujo diretor, Willian H. Spaulding realizou várias análises computadorizadas.
“Vários aspectos chamam a atenção na foto e a transforma numa das mais importantes de todas que jamais foram feitas”, me comentou Ricardo Vílchez em seu escritório em San José de Costa Rica. “Foi realizada com uma câmera profissional de alta definição e que cobre uma área de 10 por 10 Km. Com foco perfeito. O OVNI foi fotografado de cima para baixo possibilitando-se calcular a distância em que se encontrava e seu diâmetro comparativo a dos elementos que eram visualizados sobre a terra. O objeto tinha de fundo a superfície negra da lagoa possibilitando um bom contraste e apresentando muitos detalhes pela grande dimensão em relação ao tamanho do negativo, uns 4,2 milímetros”.
Segundo Vílchez o diâmetro do OVNI foi estimado em 71 metros por um laboratório da Costa Rica e Spaulding em 40 metros. Em 1987 o cientista e ufólogo estadunidense, o doutor Richard Haines, digitalizou as fotos e encontrou detalhes curiosos, como a que o disco poderia ser uma fonte de luz com um lado mais brilhante que o outro.
Enquanto isso, Ricardo junto com seu irmão Carlos Vílchez encontraram outros casos de aparições de Óvnis na região da lagoa Cote. Nesta época, um ribeirinho havia visto três ou quatro cilindros com cerca de 1 metro de altura flutuando sobre o lago, Tinham cor escura, talvez “marrom”. Depois desapareceram provocando agitação na água e ondas.
Fragmento de Óvnis
Alguns dos casos mas importantes investigados pelos irmãos Vílchez aparecem no livro “Confrontations: a scientist’s search for alien contact” (1990) do ufólogo e físico franco-estadunidense Jacques Vallée. Em outra oportunidade, em 1985, em San José, Carlos e Ricardo entregaram ao cientista um pedaço de metal prateado que escondia uma história insólita.
Numa noite chuvosa de 1975 ou 1976 dois estudantes caminhavam pelo campus da Universidade de Bogotá quando ouviram um som estranho sobre suas cabeças. Viram um disco de uns quatro metros de diâmetro balançando no ar como se estivesse numa pane de vôo. Viram também outros quatro discos em volta, como se tivessem tentando ajudar o primeiro.
Segundo as testemunhas, o disco que estava no centro soltou jatos de um líquido brilhante. Os estudantes buscaram abrigo debaixo de uma árvore e observaram como caía tal líquido sobre umas poças que em seguida evaporavam. Os cinco Óvnis, em seguida, desapareceram entre as nuvens baixas de chuva. Os cinco esperaram cerca de dez minutos e recolheram dois pedaços de metal, de dez centímetros por 2,5 centímetros e seis milímetros de espessura. Alguns fragmentos foram entregues a Enrique Castillo, que por sua vez, os entregou aos Vílchez.
Vallée levou uma amostra a um laboratório de alta tecnologia nos Estados Unidos. Uma análise preliminar mostrou que o material apresentava, em uma das faces, sinais de uma violenta atividade e formação de bolhas, enquanto que a outra face estava lisa, com um pouco de material incrustado, provavelmente asfalto da calçada. Em uma segunda etapa o metal foi analisado por um microscópio eletrônico e depois por um espectroscópio de massa iônica.
Os resultados da análise revelaram que a amostra continha 93,7% de alumínio, 4,8% de fósforo e 0,9% de ferro além de resíduos de outros elementos. Os peritos em metalurgia chegaram à conclusão que o pedaço de metal havia sido completamente fundido.
Na analise com o espectroscópio revelou algo insólito: na capa superficial do metal não surgiram traços de alumínio, e sim de carvão, oxigênio e nitrogênio. Debaixo dessa capa inexplicável se encontrava o alumínio, magnésio, potássio, enxofre, sódio e silício, além de alguns resíduos de ferro e fósforo.
Outro detalhe significativo era a ausência de fluoreto, um subproduto normal no processo de purificação do alumínio. A ausência de materiais pesados e de água também era intrigante. Igualmente a capa óxido-carbônica não tinha explicação.
Pilotos Contactados
Um dos últimos casos investigados por Ricardo Vílchez, em sua incessante busca de novidades ufológicas, ocorreu no último dia 15 de Julho. Um piloto do vôo 640 de Lasca (um Airbus) comunicou a observação de um estranho objeto esférico, luminoso e de cor alaranjada sobre os céus da Costa Rica. Estava a dez milhas ao norte da cidade de Obregón e o avião a 39.000 pés de altitude. O movimento do OVNI era retilíneo, acelerando e freando e trocando de rumo em ângulos de 90°. No último momento se manteve estático por uns dez segundos e disparou em alta velocidade até desaparecer. Este era outro caso que iria para os vastos arquivos do investigador.
“O Dr. J. Allen Hynek nos recomendou estudar os contatados pois lhe parecia que este poderia ser um campo revelador dentro da ufologia. Temos seguido seu conselho”, me comentou Ricardo enquanto me abria seus arquivos e me mostrava varias pastas onde repousavam transcritas mais de 50 horas de entrevistas gravadas de um contatado e numerosas anotações.
Se tratava de um dos casos mais exaustivamente estudados pelos gêmeos, o do costarriquense Enrique Castillo Rincón. Este engenheiro viveu uma das mais insólitas experiências qualificadas como verídicas não somente pelos Vílchez como por outros ufólogos.
Tudo começou em 1963 quando Enrique Castillo trabalhava para o Insituto Costarriquense de Eletricidade (ICE) junto com outros dois engenheiros da instituição. Estavam sobre o vulcão Irazú, a uns 60Km. Da capital, San José, quando tiveram a oportunidade de observar dois Óvnis. A partir de então o engenheiro se dedicou a investigar o fenômeno OVNI na qualidade de fan. Em agosto de 1973 começou a sustentar “contatos telepáticos” com inteligências extraterrestres.
Enrique Castillo afirmou aos ufólogos que seu primeiro contato físico teve lugar em 3 de novembro de 1973, à 20:00 horas. Havia sido chamado telepaticamente em um lugar ao norte de Bogotá (Colômbia) perto de uma lagoa. Já pelas 20:25 escutou um tremendo barulho cuja procedência não pode determinar pois vinha do fundo do bosque. Foi quando tudo se iluminou e pode ver dois enormes Óvnis soltando água.
Enrique se deu conta que os objetos haviam estado dentro da lagoa e disse aos irmãos Vílchez que “vinham soltando água por todos os lados, como quando sai flutuando um submarino”. Espantado com os objetos discóides sobre sua cabeça, inundando a região de calor, tinham um diâmetro de 45 a 50 metros, e uma altura de 12 metros, foram apagando a luz paulatinamente.
Logo um dos dois objetos se adiantou e se deteve sobre uns córregos, lançando dois raios de luz lateralmente. Neles chegaram dois indivíduos vestindo um traje espacial com escafandro. Uma vez em terra, se comunicaram com Enrique, procurando acalmar-lhe , dizendo-lhe que vinham e eram de paz. Mais tarde lhe contaram que vinham das estrelas Pleyades e formavam parte de uma tal “Irmandade Cósmica Solar”.
Os indivíduos eram altos e loiros. Em determinado momento, o OVNI levantou e se colocou sobre Enrique, emitindo um raio de luz e subiu até o objeto. Já em seu interior, lhe submeteram a uma espécie de fumigação e lhe levaram a outro compartimento da nave. Havia ali outros humanóides com quem se comunicou. Durante as oito oras e meia que esteve dentro do veículo, os seres lhe informaram sobre diversos aspectos referentes a nave e a vestimenta usada pelos seus ocupantes.
Para captar energia de propulsão, os supostos extraterrestres dispunham de uma variedade de tubos que se acoplavam a cabeça e transformavam energia mental em “combustível”. Dentro do OVNI Enrique viu imagens de serpentes voadoras que se encontram na arqueologia centro americano, possivelmente “Quetzalcoales” .
Depôs de este primeiro contato, Enrique voltou a ver os humanóides em outros lugares como no lado Oriental da Colômbia. Em uma ocasião aconteceu próximo a Caracas, Venezuela, em uma zona conhecida como Junquito, desde onde conta que foi levado até um lugar definido como entre Peru e Bolívia, onde se encontrou com outras 23 pessoas de diferentes partes do mundo que haviam sido levadas do mesmo modo que ele. O contatado também viu Óvnis junto com outras testemunhas, como o panamenho Alfonso Rodriguez”, me explicou Ricardo Vílchez.
O engenheiro foi submetido a hipnose profunda, ao pentotal ( o “soro da verdade”), e ao polígrafo (“a máquina da verdade” ou “detector de mentiras”) em diversos lugares do mundo e nunca foi encontrado contradições em seus relatos. No total, Enrique Castillo teve cinco experiências de contato físico direto e cerca de oitenta contatos telepáticos até 1976 e desde então nada mais lhe ocorreu. Apesar das características dos contatos, Enrique não retirou nem fotos, nem vídeos e nem provas materiais de suas experiências.
Óvnis e Política
Os irmãos Vílchez são uns dos poucos teóricos da ufologia Ibero-americana. Carlos, por exemplo, nomeia as entidades das aparições marianas e aos anjos de “macróbios”. “Eles forma parte de uma outra realidade, são seres mais evoluídos, com capacidades para-normais que tem ingerência em nossas vidas. Eles deram origem aos dogmas religiosos que tem impedido um rápido avanço da humanidade. Seu fundamento responde idéia de primeira comunhão, com pouco raciocínio que é fomentado nos crentes para manipular-lhes e alcançar determinados interesses egoístas”, expõe Carlos Vílchez.
Essa teoria, amparada com a do ex-jesuíta espanhol Salvador Freixedo, mostra que estas entidades têm a capacidade de conviver entre nós e usar nossas crenças e medos para apresentar-se em nossa dimensão na forma de criaturas fantásticas, como podem ser as virgens e espectros fantasmagóricos. “São eles que têm inspirado quase todas nossas religiões”, adiciona Carlos.
Não obstante, Ricardo Vílchez crê que tal dominação pode ser, na realidade, a contra gosto, e que, inclusive, as entidades podem ser beneficiadas segundo o ponto de vista. A raiz das primeiras conclusões que obteve do fenômeno OVNI, o ufólogo publicou o livro “A Democracia Consciente”. “Entendo que de alguma forma o fenômeno OVNI está despertando as pessoas para acederem a um novo nível de consciência. De alguma maneira há um plano de conscientização no âmbito psicológico provocado pelos extraterrestres”, teoriza Ricardo.
Uma das várias exposições do ufólogo é : Como poderíamos acelerar a conscientização por nossa conta? “Sem negar que existe um experimento extraterrestre, e que algumas de tais entidades estão interessadas em impulsionar o desenvolvimento do ser humano. Devemos seguir nosso próprio ritmo. Deixemos de ser manipulados pelos deuses...”, diz recordando a Salvador Freixedo a quem admira por sua antecipação em teorias que hoje passaram de ser uma “loucura” a algo mais aceitável pela comunidade ufológica internacional.
“Veja como é raro: tem inveja, é vingador, é um deusinho manipulador. A religião deve ser para os seres humanos e não os seres humanos para a religião. Deixemo-nos de este Deus antropomórfico para aceitar um Deus mais Universal. Nós mesmos somos cúmplices de cair na armadilha de não pensar e de não ser o suficientemente responsáveis de assumir nossa própria responsabilidade em quanto ao sistema religioso. Nós mesmos não temos querido ser independentes, quer dizer, assumir responsabilidades”, filosofa Ricardo.
Más como podíamos fazer para que a população logra-se obter um nível de consciência mais elevado? Segundo o investigador, o primeiro é aceitar que no é o Estado nem o capital o mais importante em nossas vidas, e sim o ser humano. “Um programa de educação que forme seres humanos excelentes, bons acadêmicos e gente mais independente. O fenômeno OVNI está me dizendo:” o assunto é consciência “. No novo século a nova palavra é consciência, não somente ecológica senão em todos os setores de nossas vidas”, afirma.
Em seu documento para as “Perspectivas da Democracia para o Século XXI”, Ricardo teoriza que “... Uma pessoa livre de atadura cegas e dogmáticas, que desenvolva sua consciência de forma natural, abandonaria sectarismos e egoísmos, adotando uma posição a favor de seus semelhantes... aprenderia a conviver sem diferenças étnicas, religiosas e sociais. Desenvolveria uma vida apoiada na auto-estima e orientada ao respeito do indivíduo, da coletividade e do meio”.
Dos contatados a quem entrevistou e com os que têm amizade, Ricardo tem recolhido a inspiração de que existem outras realidades. “As sociedades utópicas nos livros dos contatados nos ensinam que podemos viver de uma maneira diferente. De toda forma, existem diferenças que devemos ter em conta. No caso da sociedade de Pleyades vistos por Enrique Castillo, estes são imortais e não tem uma quantidade de necessidades que nós por enquanto temos”, combina o ufólogo.
Uma coisa é clara: o modelo político econômico atual está esgotado. “Devemos criar novas constituições. Tenho o projeto de criar uma Fundação Internacional para a Democracia Consciente. Um primeiro passo nesse caminho será a realização de um grande congresso internacional sobre o final do milênio e as perspectivas do futuro que está sendo organizado junto com o escritor espanhol J.J. Benitez. Queremos transmitir que estamos mais próximos de uma cidadania mundial”, me disse Ricardo exibindo várias cartas dos gabinetes de presidentes latino-americanos que apóiam por escrito seu projeto de uma “Democracia Consciente” ainda que estejamos longe de querer concretizá-la.

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