Quem ou o que criou o
universo? Quem ou o que instalou as estrelas no cosmo? Quem ou o que
maneja o “painel de controle” no espaço cósmico, achando graça
em fazer colidir estrelas, explodir sóis e provocar choques entre
galáxias inteiras? Quem ou o que queria que se originasse vida
inteligente, de modo que acabássemos ficando como ficamos?
Se tudo que existe
tiver sido criado por um único Deus, esse Deus deve ser justo,
onipotente e bom, pois tudo foi criado por Sua vontade.
Por que esse Deus
onipotente permite que haja guerras, que se vertam sangue em
lágrimas?
Por que esse Deus justo
permite o assassínio de crianças inocentes?
Se fosse desejo de Deus
que todos os homens o “servissem“, conforme falam as religiões,
porque permitiria a existência, em um só planeta, de 20.000
religiões e seitas diferentes, as quais, em nome de Deus, travam
lutas sangrentas entre si?
Como podem armas de
guerra, de grupos humanos em conflito receber a benção que propicia
a vitória, em nome desse Deus? Não deveria esse Deus abençoar
somente as armas daquele grupo que, de fato, luta em seu nome, por
sua incumbência e conforme sua vontade?
Por que, debaixo do sol
de Deus, criminosos e ladrões, usurpadores e juízes corruptos podem
compartilhar da mesma felicidade de que gozam os homens justos?
Qual o sentido
atribuído por esse Deus único a vida inteligente?
São perguntas que as
próprias religiões têm dificuldades de responder sem apelo a fé:
e suas respostas nem todos se sentem inclinados a aceitar sem maior
discussão. Por isso, minha indagação continuara .