quinta-feira, 28 de julho de 2016

O Mistério Paul esta morto !

Há uma lenda onde diz que  Paul McCartney morreu num acidente de carro em 1966 e os Beatles
decidiram manter segredo… mas deram pistas em suas gravações para que os fãs atentos
pudessem acabar descobrindo a verdade. Não há como negar que descobrir e analisar todas as pistas "Paul está morto" é muito divertido. Deve ter sido isso que prolongou o frenesi mundial em setembro, outubro e novembro de1969, quando o boato de que Paul havia morrido num acidente de carro surgiu pela primeira vez, graças a uma crítica intencionalmente irônica de Abbey Road divulgada num jornal universitário que dizia ter descoberto toda sorte de pistas e mensagens secretas plantadas
pelos outros Beatles para contar ao mundo que o sr. McCartney não se encontrava mais entre
nós.
Vamos ver algumas:
Na capa com os Beatles atravessando a rua, Paul McCartney está com o passo trocado em relação aos outros, é o único fumando e está descalço (na inglaterra, os mortos são enterrados descalços), além de estar com os olhos fechados.


Magical Mistery Tour
O nome do disco "Magical Mystery Tour" (Viajem Mágica e Misteriosa) seria a viajem dos Beatlemaníacos para decifrar as pistas misteriosas da morte de Paul. Na capa do disco Paul está vestido de leão marinho, um símbolo da morte em algumas culturas. 

Se você olhar a capa do disco de cabeça para baixo, as estrelas onde está escrito "Beatles" formam um número de telefone. Quando se ligava para este número, na época em que o disco foi lançado, a ligação caía em uma funerária.

No livro que vinha junto com o disco, em sua versão original, havia uma foto dos Beatles, cada um com uma rosa na lapela. Todos tinham rosas vermelhas, a não ser Paul, que usava uma rosa preta. 


Em uma foto do encarte Paul tem no braço uma insígnia onde está escrito OPD que seria a sigla para "Officially Pronounced Dead" ou "Oficialmente Considerado Morto".

O artigo que deu início a tudo isso foi escrito por Fred LaBour, um estudante do segundo
ano da Universidade de Michigan. LaBour inspirou-se para escrever a crítica após o DJ Russ
Gibb, da WKNR-FM, de Detroit, receber uma ligação de um sujeito chamado Tom que dizia
ter encontrado mensagens secretas nos discos dos Beatles, as quais revelavam que McCartney
estava morto.
LaBour escutou a conversa de Gibb com o ouvinte e decidiu deliberadamente expandir a
tese "Paul está morto" em sua crítica sobre Abbey Road para o jornal da Universidade de
Michigan, The Michigan Daily.
O artigo de LaBour começava da seguinte forma:
Paul McCartney morreu num acidente automobilístico no início de novembro de 1966,
após deixar o estúdio da EMI cansado, triste e deprimido.
Os Beatles estavam preparando seu próximo álbum, até o momento intitulado Smile,
quando o andamento foi interrompido pelas discussões e brigas do grupo. Paul entrou em seu
Aston-Martin, saiu a toda pela noite fria e chuvosa e foi descoberto quatro horas depois numa
vala, preso debaixo do carro e com o topo da cabeça arrancado. Ele estava mortinho da silva.
O artigo de LaBour citava as pistas mais comuns do mistério "Paul está morto", inclusive
o emblema na jaqueta de Paul com as iniciais "O. P. D." ("Declarado Oficialmente Morto") no
álbum Sgt. Pepper, um fadeout dizendo "Enterrei Paul" na música Strawberry Fields Forever,
todas as mãos que aparecem sobre a cabeça dele em fotografias dos Beatles, o cortejo fúnebre
de Abbey Road e a mensagem de trás para a frente dizendo "Entregue-me, morto" em
Revolution Number 9.
O mito imediatamente colou e deu frutos. Soube-se que os Beatles haviam decidido não
revelar essa terrível tragédia aos fãs, mas, em vez disso, substituir Paul por um dublê, um
doppelgänger musical.
O "substituto" de Paul era um sujeito chamado William Campbell, um cara sortudo que
acabara de vencer uma competição de sósias de Paul McCartney. Campbell não só era a
imagem perfeita do Beatle "bonitinho", como também tinha talento musical e vocal suficiente
para ser capaz de imitar o modo de escrever, brincar e cantar de Paul. Após um período de
"treinamento" conduzido por John, George e Ringo, Campbell assumiu o lugar de Paul nos
Beatles.
Ainda que os Beatles não quisessem chocar o mundo revelando a verdade a respeito da
morte violenta de Paul, eles respeitavam demais os fãs para não deixá-los descobrir o fato de
alguma forma. Assim, começaram a plantar "pistas" nos álbuns, na intenção de alertar os fãs
mais atentos sobre a terrível realidade.
Os rumores relativos à suposta morte de Paul transformaram- se num pequeno negócio.
Edições especiais em revistas, TV e rádio devotadas a tais rumores aumentaram o fervor,
além de inúmeros artigos jornalísticos. (Lembro de trocar pistas com alguns camaradas
beatlemaníacos quando era adolescente, horrorizado com a possibilidade de os rumores
acabarem provando ser verdade. Não eram, como bem sabemos, e outra década se passaria
antes que tivéssemos de encarar a morte real de um Beatle.)
Este capítulo apresenta algumas das pistas "escondidas" mais interessantes. Concentreime
basicamente nas pistas audiovisuais, encontradas em álbuns e canções. Não dei muita
atenção às letras porque elas estão abertas a uma ampla gama de interpretações — e quase
todas são válidas. Examino, porém, algumas das letras que parecem ser uma tentativa
deliberada dos Beatles de falar do fenômeno "Paul está morto" (tal como o verso "a morsa era
Paul" em Glass Onion).
1. As duas capas do álbum Yesterday and Today: Yesterday and Today foi o primeiro
álbum lançado após o boato da morte de Paul e as duas versões da capa supostamente contêm
a primeira das mensagens escondidas do quarteto fantástico.
Ao que parece, a primeira capa, a infame "butcher cover", contém a confissão mais óbvia
da morte de Paul. (A "butcher cover" foi originalmente produzida para o single "Paperback
Writer", mas, num segundo momento, adicionada ao álbum. Essa capa, hoje em dia uma
inestimável peça de coleção, mostra os quatro Beatles de jaleco branco segurando bonecas
decapitadas e pedaços ensanguentados de carne.) A pista aqui está no fato de as duas bonecas
decapitadas estarem apoiadas nos ombros direito e esquerdo de Paul, e uma cabeça em seu
colo. (George está segurando a outra cabeça.) Supostamente, essa foi a forma de os Beatles
ilustrarem o sangrento resultado do acidente de carro de Paul. Além disso, há uma dentadura
sobre o braço direito dele, aparentemente indicando que ele perdera os dentes no acidente e
que não haviam podido identificar seu corpo por meio da arcada dentária.
A segunda capa — a "trunk cover" — mostra Paul sentado dentro de um baú que foi
colocado de lado com a tampa aberta. Aparentemente, esse baú simboliza um caixão e indica
que Paul está enterrado em algum lugar. Na foto, nenhum dos Beatles está sorrindo, e John,
George e Ringo, posicionados acima do baú, como se olhassem para dentro do caixão de Paul.
2. A capa do álbum Rubber Soul: essa capa parece uma foto de Paul olhando para cima
de dentro do caixão. Os quatro Beatles podem ser vistos de baixo, numa espécie de visão olho
de peixe; essa foi a forma encontrada por eles de dizer aos fãs que Paul estava morto. Além
disso, o título Rubber Soul ("Alma de Borracha") foi uma maneira de indicar a substituição
pelo falso Paul.
3. A capa Revolver: essa capa, projetada pelo amigo e colega Klaus Voorman, cujo
empresário também era Brian Epstein, consiste numa colagem de desenhos de linhas e
fotografias em preto-e-branco dos quatro Beatles. A pista sobre a morte? O rosto de Paul é o
único que aparece de perfil; todos os outros aparecem de frente. O porquê de isso significar
que Paul está morto a gente nem imagina, mas, para os aficionados pelo mistério, essa é outra
pista.
4. A capa dos singles "Strawberry Fields Forever" e "Penny Lane": essa capa apresenta
uma foto emoldurada dos Beatles no palco. Quatro refletores iluminam os rapazes: um sobre a
cabeça de John, um sobre a de Ringo e outro à esquerda de George. O de Paul, porém, parte
de um espelho à sua frente, indicando, ao que se supõe, que ele se encontra num outro plano e
que sua "luz interior" está em algum outro universo paralelo. Bastante esperto, não?
5. O vídeo "Strawberry Fields Forever": Paul é visto numa árvore olhando para outra
logo abaixo, mais uma vez uma representação simbólica de que ele passou para um plano mais
elevado de existência.
6. A cena da capa do álbum Sgt. Pepper Lonely Hearts Club Band: há várias pistas
visuais na capa de Sgt. Pepper indicando que os Beatles estavam tentando contar ao mundo
que Paul havia morrido. A primeira e mais óbvia é o fato de a imagem mostrar um funeral. De
quem? Ora, de Paul, é claro!
7. A guitarra de flores: logo abaixo, no primeiro plano, há um baixo feito de flores com
apenas três cordas. Ele representa o baixo de Paul, e as três cordas, os três Beatles restantes.
Algumas pessoas dizem que conseguem ver "Paul?" escrito nas flores.
Um Paul elevado: Paul é o único que se encontra virado de frente, os outros três Beatles
estão todos voltados para ele, como se o segurassem no alto. Se ele estivesse morto,
precisaria se elevar, certo? (Cenas de Um Morto Muito Louco!) As fotografias descartadas da
sessão de fotos para o Sgt. Pepper mostram Paul em várias posições e lugares do cenário,
inclusive sentado.
O instrumento preto de Paul: John, George e Ringo seguram instrumentos de metal. O de
Paul é preto, simbolizando sua morte.
A boneca e seu carro: à esquerda dos Beatles há uma boneca com um vestido onde se lê:
"Deem as boas-vindas aos Rolling Stones." No colo da boneca, vemos um carrinho de
brinquedo que supostamente está pegando fogo ou coberto de sangue. Esse é o Aston-Martin
que Paul estava dirigindo ao sofrer o acidente fatal, em 9 de novembro de 1966. Além disso,
parece haver fios de sangue escorrendo pelo vestido da boneca.
A mensagem secreta no bumbo: se você pegar um espelho e o posicionar de modo a
dividir as palavras "lonely" e "hearts" na horizontal, as "palavras" resultantes traduzirão a
seguinte mensagem secreta: "One He Die" ("Ele já Morreu"). Isso é forçar a barra um pouco,
mas é possível ver a mensagem se você for generoso ao interpretar certos símbolos e curvas
como letras. Na verdade, o texto que aparece ao cobrirmos a metade de baixo das letras, de
modo a duplicar e reverter a metade superior, é: "1ONE1X HE/DIE".
12. A mão sobre a cabeça de Paul: há uma palma aberta sobre a cabeça de Paul. Segundo
a mitologia "Paul está morto", isso é supostamente um gesto oriental feito sobre alguém
prestes a ser enterrado. Tal simbologia não existe.
13. A boneca Shiva: uma boneca indiana do deus Shiva com quatro braços aponta sua
mão "mortal" (a mão esquerda de trás) para Paul.
14. A mensagem de George: na contracapa do álbum Sgt. Pepper, George pode ser visto
apontando diretamente para a letra: "Wednesday morning at five o'clock" ("Quarta de manhã às
cinco horas") em She's Leaving Home. Esse foi supostamente o dia e a hora do acidente fatal
de Paul.
15. Sem Paul?: a cabeça de Paul encosta nas palavras "Without You" ("Sem você") da
música de George, Within You Without You, indicando que, a partir de então, os Beatles — e o
mundo — precisariam sobreviver sem o estimado sr. McCartney.
16. Paul está de volta?: na contracapa do álbum Sgt. Pepper, Paul é o único que está de
costas para a câmera. Isso significa que ele está morto. Na verdade, há histórias contraditórias
explicando o porquê de Paul só ser visto de costas. Uma das explicações é que nem era Paul
na foto. Em The Long and Winding Road: A History of The Beatles on Record, Neville
Stannard diz:
Também na contracapa há uma pequena foto dos Beatles, embora um esteja de costas.
Isso ocorre porque não se trata de um deles, e sim de Mal Evans — Mal substituiu Paul, que
viajara para os Estados Unidos a fim de se encontrar com Jane Asher no aniversário de 21
anos dela… Como a capa precisava ficar pronta até o final de abril, antes da volta de Paul,
Mal vestiu a indumentária do Beatle para o Sgt. Pepper e tomou seu lugar, mas virou-se de
costas para que as pessoas não suspeitassem da ausência de Paul.
Para confundir as coisas mais ainda, o próprio Paul já falou sobre essa sua pose na capa.
Segundo o Beatle, a pessoa vista na foto é, na verdade, ele mesmo. Em 1980, Paul disse à
revista Musician: "Foi apenas uma gafe ao fazermos as fotos. Eu me virei de costas, mas
acabou sendo uma brincadeira."
Além disso, o essencial The Beatles Recording Session, de Mark Lewisohn, apresenta
várias das fotografias descartadas, coloridas e raras, da sessão de fotos do Sgt. Pepper, e Paul
está presente em todas elas.
17. O emblema "O. P. D." de Paul: dentro do álbum, vemos Paul com um emblema em sua
jaqueta com as iniciais "O P D", as quais supostamente significam "Officially Pronounced
Dead" ("Declarado Oficialmente Morto"), o equivalente britânico da expressão americana
"morto ao chegar". Supõe-se que essa seria uma forma muito grosseira de os Beatles nos
contarem que Paul estava morto. Na verdade, o emblema dizia "O. P. P.", que significa
"Ontario Provincial Police". Um vinco no emblema faz com que, para algumas pessoas, o
último "P" pareça um "D". Todos os Beatles ganharam esse emblema de presente durante o
tour de 1965 pela América do Norte. (O quarteto fantástico tocou no Maple Leaf Stadium, de
Toronto, em 17 de agosto de 1965.)
18. A medalha de honra de Paul: na foto interna, Paul é visto com uma medalha de honra
britânica. Ao que parece, essa foi a forma encontrada pelos Beatles sobreviventes de contar
aos fãs que ele tivera uma morte heroica. O único problema com essa pista é que a medalha
que ele (e George, para todos os efeitos) está usando não é uma medalha de honra britânica. O
que representa a medalha? Quem sabe?
19. A capa sangrenta: alguns fãs repararam que o a segunda capa original do álbum Sgt.
Pepper apresenta um vermelho vivo na parte de baixo que vai gradualmente ficando mais
claro em direção ao topo. Aparentemente, isso significa que o álbum foi mergulhado em
sangue e o papel sugou o líquido vermelho. Isso quer dizer que Paul está morto.
20. Letras selecionadas do Sgt. Pepper: para muitos dos aficionados pelo mistério "Paul
está morto", Sgt. Pepper é o álbum cujas músicas apresentam as letras mais óbvias sobre a
morte de Paul e sua substituição pelo sósia "William Campbell. A primeira pista aparece na
primeira música, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, em que "Paul" canta "So let me
introduce to you the one and only Billy Shears" ("Deixe-me apresentá-lo ao inigualável Billy
Shears"). "Billy Shears" supostamente quer dizer "Billy's here" ("Billy está aqui"), fato
revelador de que Paul havia sido substituído por William "Billy" Campbell.
Em She's Leaving Home encontra-se a já citada frase "Wednesday morning at five
o'clock", que supostamente é a hora do fatal acidente de carro.
Em Lovely Rita, Paul nos diz que ele "caught a glimpse of Rita" ("teve um vislumbre de
Rita") e estava tão distraído que "took her home" ("levou-a para casa") e "nearly made it"
("quase fez aquilo"). Isso nos remete ao verso no qual é dito que ele "didn't notice that the light
had changed" ("não notou que o sinal havia mudado de cor"), de A Day in the Life. Essa
música também nos diz que "he blew his mind out in a car" ("ele perdeu a cabeça no carro").
Em Good Morning, Good Morning, mais uma vez escutamos a hora do acidente de Paul:
"People running 'round, it's five o'clock" ("Pessoas correndo de um lado para o outro, são
cinco horas").
Em Within You Witbout You, escutamos novamente que a vida continua "without you
[Paul]" ("sem você [Paul]").
21. Na versão britânica: não escutei essa em particular, mas, ao que parece, numa das
faixas do lado 2 da versão britânica do disco Sgt. Pepper, as palavras "Never could be any
other way" ("Jamais poderia ser de outra forma") se repetem inúmeras vezes. Supostamente,
essa foi a forma de os Beatles dizerem aos fãs para aceitarem a morte de Paul.
22. Mesmo??!!: nas reproduções monofônicas do álbum, durante o refrão podemos
escutar uma voz gritando: "Paul McCartney is dead, everybody! Really, really dead!" ("Paul
McCartney está morto, pessoal! Morto, morto mesmo!")
23. Onde está Paul?: nas cópias europeias do Sgt. Pepper, após a música A Day in the
Life, há dois segundos de murmúrios que aparentemente podem ser interpretados como "Paul's
found Heaven" ("Paul encontrou o Paraíso").
24. O número de telefone da capa do álbum Magical Mystery Tour: se você ler a palavra
"Beatles", escrita com estrelas na capa do álbum Magical Mystery Tour, de cabeça para baixo,
irá ver o número de telefone 537-1038, ou 231-7438, dependendo da forma como interpretar
certos "dígitos". Segundo a mitologia "Paul está morto", se você ligar para esse número numa
determinada hora (revelada na letra de She's Leaving Home), entrará em contato com ninguém
menos que Billy Shears em pessoa (na verdade, o substituto de Paul, William Campbell), que
então lhe contará a verdade a respeito da morte de Paul.
25. Os Beatles mágicos: na segunda capa do álbum Magical Mystery Tour há um desenho
dos quatro rapazes vestidos como mágicos. O chapéu de Paul é decorado com flores pretas, o
que, é claro, significa que ele está morto.
26. A morsa era Paul?: na capa do álbum Magical Mystery Tour, Paul está vestido como
uma morsa negra, supostamente o símbolo da morte para algumas culturas escandinavas. Isso é
totalmente sem sentido, não há conexão alguma entre o símbolo da morsa e o conceito de
morte na mitologia escandinava.
27. Paul era?: na página 3 do livreto que acompanha o álbum Magical Mystery Tour,
vemos Paul sentado atrás de uma escrivaninha com uma plaqueta onde se lê "I WAS" ("EU
ERA"). Algumas pessoas falam que a placa diz "I YOU WAS" ("EU ERA VOCÊ"). Tanto faz.
Essa placa quer dizer, é claro, que Paul está morto.
28. John enterrou Paul: no final de Strawberry Fields Forever, podemos ouvir John dizer
"I buried Paul" ("Eu enterrei Paul"). Na verdade, o que ele diz é "cranberry sauce" ("molho de
cranberry").
29. A flor negra: como mencionado na introdução deste capítulo, na fotografia de "rastros
brancos" do livreto de fotos do Magical Mystery Tour, John, George e Ringo aparecem usando
cravos vermelhos, enquanto Paul usa um preto. Isso significa que ele está morto, ainda que
tenha acidentalmente recebido o preto, porque as flores vermelhas do florista haviam acabado.
Dá para imaginar a confusão se fosse algum dos outros Beatles quem estivesse usando a flor
negra? A lenda "Paul está morto" teria entrado numa nova fase, confundindo os fãs, certos de
já terem descoberto toda a armação!
30. Outra mão sobre a cabeça de Paul: na página 24 do livreto, um homem com um
chapéu de feltro está com a mão sobre a cabeça de Paul. Veja o número 12.
31. "Your Mother Should Know": se a música inteira (credo!) for tocada de trás para a
frente, ela supostamente apresenta versos como "Why doesn't she know me dead?" ("Por que
ela não sabe que estou morto?") e "I shed the light" ("Eu irradio a luz"). Vamos fazer um
acordo: toque a música de trás para a frente tentando reconhecer alguma palavra em inglês,
depois me avisa, valeu?
32. "Glass Onion" = alças de caixões?: Russ Gibb disse que o termo "glass onion" era
uma gíria britânica para alças de caixões, porque era assim que as alças se pareciam
antigamente. Não há registros históricos que confirmem essa teoria.
33. "A morsa era Paul": quando John cantou esse verso na música "Glass Onion", os fãs o
interpretaram com base na foto do Magical Mystery Tour, que mostra um Beatle vestido como
uma morsa (o suposto símbolo da morte, lembra?), e chegaram à conclusão de que John estava
confirmando a morte de Paul. Não estava, simplesmente não estava.
34. O final de "I'm So Tired": se você tocar de trás para a frente os murmúrios ao final de
I'm So Tired, composta por John e presente no White Álbum, e prestar atenção, poderá
escutar: "Paul is dead, miss him, miss him." ("Paul está morto, deixará saudade, deixará
saudade.") Na importante narrativa de Mark Lewinsohn sobre os Beatles em estúdio, The
Beatles: The Recording Session, ele revela que John realmente murmurou (em discurso direto,
é claro), "Monsieur, monsieur, how about another one?" ("Senhor, senhor, que tal mais uma?").
35. O lamento de George: ao final de While My Guitar Gently Weeps, George grita:
"Paul, Paul, Paul." Isso significa que Paul está morto. Na verdade, o que George
canta/murmura é: "Oh, oh, oh".
36. "Number nine, Number nine, Number nine, Number…", ah, esqueça: essa é
assustadora. Quando o mantra "Number nine", de "Revolution Nine", presente no White
Álbum, é tocado de trás para a frente, a gente realmente parece escutar: "Turn me on, dead
man" ("Deixe-me ligadão, morto"). John Lennon admitiu que todos os engenheiros de som da
EMI diziam o número da tomada antes de começarem a gravar, e ele simplesmente gostou da
sonoridade do sujeito dizendo "Number nine". Andru Reeve, em seu decisivo livro sobre o
mistério "Paul está morto", Turn Me On, Dead Man, sugere que a reversão fonética talvez
tenha sido intencional, que John tocou "Turn me on, dead man" de trás para a frente e achou o
som bem parecido com "Number nine", a ponto de vir a funcionar. O próprio John Lennon
refutou essa teoria; porém, repetindo, talvez a negação de John fosse parte de uma
conspiração! (Brincadeirinha.)
37. Mais outra mão sobre a cabeça de Paul!: na capa do álbum Yellow Submarine, vemos
John com a mão sobre a cabeça de Paul. Veja os números 12 e 29.
38. O cortejo fúnebre de Abbey Road: a capa do álbum Abbey Road foi uma confirmação
visual da morte de Paul que realmente mexeu com muitos fãs. A foto dos Beatles atravessando
a Abbey Road supostamente contém inúmeras pistas "como não interpretar assim!?", a ponto
de enlouquecer os teóricos do mistério "Paul está morto".
Em primeiro lugar, a indumentária deles já diz tudo. John está vestido de branco dos pés
à cabeça. Simbolicamente, isso significa que ele foi o padre no funeral de Paul. Ringo está
com um terno preto. Isso significa que foi ele quem organizou o funeral. George está de azul,
indicando que ele foi o coveiro. E Paul está de terno, porém descalço, com os olhos fechados
e carregando um cigarro apagado na mão errada. Isso significa que ele é o morto. Além dos
integrantes do grupo, outras pistas incluem o "Fusca" ("Beetle", em inglês) estacionado na rua.
A placa do carro é "LMW 28IF". Ao que se supõe, "LMW" é a abreviatura de "Linda
McCartney Weeps" ("Linda McCartney chora"), e a sequência "28IF" indica a idade que Paul
teria se estivesse vivo.
Todas essas "pistas" foram desmascaradas de maneira bem eficaz, porém o fato de os fãs
terem sido capazes de interpretar uma única foto tão detalhadamente ilustra o profundo
interesse que a teoria "Paul está morto" despertou nas pessoas.
As roupas nada mais eram do que o que cada um escolheu para usar no dia da foto.
(Durante uma entrevista no rádio em 1969, John disse: "Nós decidimos sozinhos o que usar
naquele dia".) O fato de Paul estar descalço é mera coincidência: ele aparecera de sandálias e
decidira tirá-las numa das fotos. De cinco fotos excluídas, há duas outras dessa sessão em que
Paul pode ser visto atravessando a rua com as sandálias.
O fusca estava parado na rua por acaso, e não pôde ser retirado. (Esse carro foi leiloado
por quatro mil dólares em 1986.) A placa do carro era a verdadeira.
39. Vimos um rosto?: na contracapa do álbum Abbey Road, uma garota de vestido azul
pode ser vista passando em frente à parede onde está escrito "The Beatles". Se você olhar
com atenção, poderá ver o rosto de Paul (na verdade, a boca e o nariz) no cotovelo da menina.
Para ser justo, realmente há algo na foto que pode ser interpretado como um rosto, mas quem
diabos teria percebido isso se ninguém acreditasse que ele havia morrido? Também na
contracapa há uma série de oito pontos que formam o número "3" se os ligarmos com um lápis
ou uma caneta. Esse foi o meio encontrado pelos Beatles sobreviventes de nos contar que só
haviam sobrado três deles. Na verdade, o número também pode ser interpretado como um "5",
o que daria toda uma nova dimensão ao boato, não?
40. Um e um e um…: essa é primária. Em Come Together, John canta o verso "One and
one and one is three" ("Um e um e um são três"), mais outra mensagem com o número 3
indicando a falta de um dos Beatles.
41. Octopus's Garden: supostamente, o termo "octopus's garden" ("jardim do polvo") é
uma gíria britânica usada pelos marinheiros para um enterro em alto-mar, seja por afogamento
ou um sepultamento intencional. Essa foi a forma encontrada por Ringo de nos dizer que Paul
havia morrido.
Em uma entrevista realizada em 1996, Ringo falou sobre a composição de "Octopus's
Garden" e revelou que alguém lhe dissera certa vez que era comum os polvos pegarem coisas
brilhantes no fundo do oceano e as arrumarem cuidadosamente em seus ninhos… quase como
flores num jardim. Ringo achou que essa tinha sido a coisa mais "alegre" que já escutara e,

como consequência, inspirou-se para escrever a música.




sábado, 23 de julho de 2016

O tabuleiro de Ouija




No assustador filme O Exorcista, a jovem Regan usa um tabuleiro Ouija para conversar
com seu amigo, capitão Howdy. Posteriormente, descobrimos que o capitão Howdy é, na
verdade, Pazuzu, o demônio que possui Regan. Por fim, torna-se necessário realizar um
terrível e complicado exorcismo.
Na série de terror Witchboard (Espírito assassino e Entrada para o Inferno),
adolescentes usam um tabuleiro Ouija para invocar um demônio que finge ser o fantasma de
um garoto. O caos se instaura.
Em um episódio da quarta temporada da série da HBO, Os Sopranos, duas crianças usam
um tabuleiro Ouija na tentativa de contatar a mãe falecida, com resultados inesperados e
assustadores.
Há outros inúmeros exemplos na cultura pop em que o Ouija é retratado como um meio
para invocar espíritos demoníacos, como um portal para o reino do mal.
Isso, em essência, nada mais é do que a indústria de entretenimento.
Os que acreditam em paranormalidade e espiritualismo usam o tabuleiro Ouija como um
aparelho de canalização e mostram-se confiantes no fato de as mensagens recebidas dos
espíritos pelos usuários do tabuleiro serem informações verdadeiras. O tabuleiro é usado para
canalização e adivinhação (veja capítulos 21 e 28), e há regras estritas de como usá-lo com
segurança.
Algumas dessas regras dizem o seguinte:
Nunca use o tabuleiro Ouija sozinho nem num lugar onde acredita-se haver espíritos
reunidos, isto é, cemitérios, lugares assombrados, locais onde ocorreram tragédias pessoais
etc.
Para proteger-se enquanto utiliza o tabuleiro, visualize uma luz branca entrando,
preenchendo e envolvendo seu corpo.
Trate os espíritos contatados com cortesia e respeito.
Não deixe os espíritos contarem números ou recitarem o alfabeto de trás para a frente. Se
eles completarem qualquer das sequências, serão capazes de escapar do tabuleiro.
Se a prancheta desenhar o número 8 repetidas vezes, isso significa que um espírito
maligno está controlando o tabuleiro.
A única maneira de proteger-se caso um espírito maligno assuma o controle do tabuleiro
é começar a usar imediatamente a prancheta de cabeça para baixo.
Não tente destruir o tabuleiro colocando-o no fogo. Segundo relatos, o tabuleiro irá
gritar, e qualquer um que escute o grito terá menos de 36 horas de vida.
Nunca pergunte sobre Deus.
Nunca pergunte quando ou como você irá morrer.
Há muitos precursores do tabuleiro Ouija que conhecemos hoje. Todos esses antigos
aparelhos usam alguma espécie de instrumento de escrita, o qual é supostamente "possuído"
pelos espíritos para se comunicarem com os vivos.
Um dos mais antigos foi a prancheta, que era um lápis amarrado a uma ponta em forma de
coração e depois posicionado acima de uma folha de papel. Outros antigos instrumentos de
comunicação com os espíritos eram os discos de alfabetos e tabuleiros, e os pêndulos que
balançavam sobre letras para formar palavras.

O tabuleiro Ouija, tal como o conhecemos hoje, foi inventado no início da década de
1890 por E. C. Reiche, Elijah Bond e Charles Kennard. Seu design foi mais tarde
aperfeiçoado por William Fuld, que foi também o responsável pela lenda a respeito da origem
do nome "Ouija". Fuld contou ao mundo que o nome era derivado das palavras francesa e
alemã para "sim": oui e ja. Interessante, mas a verdade é que Fuld inventou tudo isso. O outro
mito a esse respeito era de que um de seus inventores, Charles Kennard, soubera do nome pelo
próprio tabuleiro, o qual também lhe dissera que ouija era a palavra egípcia para "boa sorte".
Isso também não é verdade.
A verdade é que Kennard simplesmente inventou o nome ouija e, desde então, o tabuleiro
passou a ser conhecido dessa forma.
Hoje em dia, a marca registrada do jogo pertence a Parker Brothers e é um grande
sucesso de vendas.
Será verdade que o tabuleiro Ouija pode ser usado para contatar pessoas do outro lado?
A literatura apresenta relatos de pessoas que usaram o tabuleiro e receberam informações
que posteriormente provaram estar corretas. No entanto, é provável que, na maioria dos casos,
qualquer mensagem recebida através do tabuleiro Ouija seja resultante de algo conhecido
como efeito ideomotor. Movimentos musculares imperceptíveis, gerados pelo subconsciente
da pessoa, movem a prancheta sobre as letras. Segundo os céticos, não há veracidade alguma
na alegação de que os espíritos sejam contatados através do tabuleiro, e qualquer mensagem
aparentemente precisa deve-se, provavelmente, ao sincronismo (veja Capítulo 86).
Ainda assim, os tabuleiros continuam sendo vendidos e grupos de adolescentes curiosos,
jovens bêbados e pessoas ligadas à espiritualidade sentam-se com o tabuleiro no colo,
encostam as pontas dos dedos na prancheta (sem força, lembre-se!) e pedem conselhos aos
espíritos a respeito de amor, dinheiro e futuro.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

O Navio Fantasma Mary Celeste.

O mistério do Mary Celeste começou com a descoberta do bergantim abandonado boiando no Atlântico Norte; seu capitão, a família dele e a tripulação, desaparecidos.
Não havia sinal de pirataria ou crime, e o estoque de suprimentos para seis meses do navio estava intacto.
Há aqueles que dizem que algo bizarro aconteceu a bordo do Mary Celeste. O desaparecimento inexplicável da tripulação do navio rivaliza com o desaparecimento da colônia de Roanoke (postagem anterior) por seu mistério. Soluções paranormais para o enigma devem ser levadas em consideração, entre elas abdução alienígena, ataque de um monstro das profundezas ou algum tipo de distorção temporal.

Porem, outros dizem que o capitão, sua família e a tripulação abandonaram o navio por
algum motivo desconhecido e se perderam no mar. Essa é a explicação mais lógica, embora
insatisfatória, para que tenham encontrado o navio boiando no Atlântico Norte, com a carga e
os equipamentos em perfeitas condições. Talvez nunca venhamos a descobrir o porquê de eles
terem usado um pequeno bote salva-vidas, mas procurar a resposta em aliens ou monstros é
ridículo.
O navio conhecido como Mary Celeste foi originalmente batizado como Amazon e não há
outra forma de descrevê-lo que não como um barco azarado.
Uma embarcação pode ser sortuda ou azarada? Um navio pode ser amaldiçoado?
Os marinheiros e os atores compartilham algo em comum: são supersticiosos a respeito
de sua profissão e de seus rituais e crenças. Uma pesquisa superficial da história do Mary
Celeste rapidamente convenceria um marinheiro de que o navio estava fadado ao desastre.
Sua história é alarmante: Dois dias após assumir o comando do Amazon, seu primeiro capitão morreu. Em sua viagem inaugural, ele colidiu com uma barreira de pesca e danificou o casco.
Enquanto o casco estava sendo reparado, houve um incêndio a bordo, provocando ainda
mais danos. Após ser consertado, ele atravessou o estreito de Dover e logo colidiu com outro navio,
afundando-o. O quarto capitão do Amazon fez com que ele encalhasse na ilha do cabo Breton,
provocando danos consideráveis. Após ser resgatado (embora depois da série de calamidades envolvendo o Amazon a gente imagine por que alguém desejaria ter algo mais a ver com ele), ele foi comprado e vendido três vezes, até ir parar nas mãos de J. H. Winchester, que o rebatizou como Mary
Celeste. Talvez Winchester tenha pensado que uma troca de nome confundiria os demônios do
mar, os quais pareciam particularmente propensos a danificar o navio.
O Mary Celeste partiu de Nova York rumo a Gênova, na Itália, em 5 de novembro de
1872. A bordo, estavam o capitão, Benjamin Spooner Briggs, sua mulher, Sarah, e a filha de
dois anos, Sophie Matilda. Uma tripulação de sete homens conduzia a embarcação (embora
alguns relatos citem oito membros na tripulação). No porão, havia uma carga de álcool bruto,
além de comida e água suficientes para uma viagem de vários meses.
Por 20 dias, a viagem do Mary Celeste correu aparentemente sem incidentes. Mas, no dia
25 de novembro, algo aconteceu, e o que foi isso tem sido objeto de debate (e de livros, sites
e artigos) há décadas. Na véspera de o Mary Celeste partir de Nova York, o capitão Briggs jantou com um amigo, Benjamin Morehouse, capitão do Dei Gratia, o qual se encontrava ancorado ao lado
do Mary Celeste no porto de Nova York. Na manhã seguinte, Briggs partiu; dez dias depois, o
capitão Morehouse seguiu para a colônia britânica de Gibraltar, na costa da Espanha.
Em 5 de dezembro, o capitão Morehouse avistou o Mary Celeste navegando
desgovernado no Atlântico Norte, a meio caminho entre os Açores e a costa de Portugal. Após
sinalizar repetidas vezes para o navio, sem receber resposta, ele decidiu mandar seus homens
subirem a bordo para investigar.
O que eles encontraram?
Um mistério que perdura até hoje.
E o mais importante: não havia ninguém a bordo. O capitão Briggs, sua família e a
tripulação não estavam em lugar algum. Além disso: duas velas estavam faltando.
A caixa na qual ficava a bússola do navio (a bitácula) fora aberta e a bússola, esmagada.
Havia água na coberta, mas não o suficiente para afundar o navio.
Os armários da tripulação continuavam trancados e seus pertences, intactos.
O diário de bordo e os instrumentos estavam faltando; o diário do capitão continuava ali.
Os suprimentos de comida e água estavam intactos. A última entrada no diário do capitão era datada de 25 de novembro e fornecia as coordenadas do navio, as quais revelavam que ele viajara aproximadamente 1.100 quilômetros em dez dias sem ninguém a bordo.
E, finalmente, o bote salva-vidas estava faltando.
Por alguma razão, Briggs e todos os outros haviam abandonado o navio — às pressas —
no dia 25 de novembro. Isso foi extremamente intrigante para o capitão Morehouse e seus
homens: o Mary Celeste era, sem dúvida, navegável. Não havia chance de ele afundar, então
por que todos tinham deixado a segurança da embarcação em troca dos perigos de um bote
pequeno em mar aberto?
Eis aqui as teorias mais comumente citadas com relação ao que aconteceu, e os
argumentos que as contradizem: O capitão pensou que o navio estivesse afundando e o abandonou. Por que ele pensaria que o navio estava afundando com tão pouca água na coberta?
A tripulação pegou o álcool bruto, se embebedou, amotinou-se e o capitão fugiu com a
família, após o que a tripulação se afogou. O álcool bruto teria deixado os homens doentes, e
não bêbados, e os experientes marinheiros do Mary Celeste saberiam disso.
Um tornado (tromba-d'água) acertou o navio e fez o capitão pensar que eles estivessem
afundando. Assim, ele teria abandonado o navio. Por que eles achariam que seriam capazes
de escapar de uma tromba-d'água num pequeno bote e não no Mary Celeste?
O capitão e seu sócio combinaram de abandonar o navio para pegar o dinheiro do seguro.
Eles ganhariam menos dinheiro do seguro do que vendendo o navio direto.
Então só sobra abdução alienígena, certo? Ou teriam eles atravessado um portal do
tempo? Ou cometido suicídio em massa?
Até hoje, ninguém sabe a verdade. Houve muita especulação sobre o que aconteceu com
o Mary Celeste após a publicação do conto sensacionalista (e totalmente impreciso) de J.
Habakuk Jephson, pseudônimo de Arthur Conan Doyle.
O que sabemos é que o Mary Celeste foi abandonado, provavelmente devido ao pânico,
e que todos morreram no mar.
"Por quê?" é a pergunta que até hoje não foi respondida.

terça-feira, 19 de julho de 2016

A colonia perdida de Roanoke.


A colônia perdida de Roanoke era formada por um grupo de colonos ingleses
que desapareceram sem deixar rastro da ilha de Roanoke, na Carolina do Norte, em algum
momento entre 1587 e 1590. A única coisa que ficou para trás foi a palavra "CROATOAN"
gravada numa estaca da cerca, ou como  alguns textos dizem, em uma árvore.


O completo desaparecimento de 113 pessoas, ou mais, junto com
tudo o que elas possuíam, sugere a possibilidade de algum tipo de abdução sobrenatural.
Talvez elas tenham sido sequestradas por aliens e levadas para uma nave mãe?
Os céticos acreditam que os colonos provavelmente mudaram-se para o acampamento
vizinho de Croatoan (na ilha de Hatteras) e se misturaram aos nativos de Chesapeake,
resultando, uma geração depois, em índios que se assemelhavam aos brancos, com olhos acinzentados e cabelos claros.

Colonia de Roanoke

John White achou que tinha sorte por estar voltando para a colônia de Roanoke no dia do
aniversário de três anos de sua neta. Ele tinha ido para a Inglaterra nove dias depois do
nascimento de Virgínia no Novo Mundo, e a guerra contra a Espanha o impedira de voltar até
aquela data. Por três anos, mantivera sua filha Eleanor e a neta, Virgínia, em seus pensamentos
enquanto os britânicos dizimavam a armada espanhola, e agora poderia vê-las novamente.
"Ela provavelmente é a cara da mãe", pensou, enquanto seus três navios acostavam. Eles
tinham dado um tiro de canhão para avisar os colonos da aproximação dos navios e haviam
visto uma coluna de fumaça elevando-se da ilha, a qual acreditaram ser apenas uma fogueira
sinalizadora.
Mas John White e sua tripulação não tiveram uma acolhida calorosa. Ao desembarcarem,
encontraram… nada. Todas as casas e estruturas haviam sido "desmontadas" e, numa cerca de
madeira, White encontrou gravada a palavra "CROATOAN", usada por ele para "sinalizar o
lugar onde devo encontrar os colonos acomodados, um símbolo secreto sobre o qual
concordamos quando os deixei da última vez… pois, com minha partida, eles estavam
preparados para se mudar 80 quilômetros território adentro".
Mais de 400 anos depois, o desaparecimento dos colonos de Roanoke continua a ser um
dos enigmas mais desconcertantes da história americana.
Existem algumas teorias mais plausíveis do que outras acerca do desaparecimento?
Sim, e muitos historiadores acreditam na ideia de os colonos terem migrado para
Croatoan, na ilha de Hatteras, como a que faz mais sentido. John White dissera a eles para
gravar o nome do lugar de destino numa árvore ou numa cerca caso resolvessem juntar as
coisas e se mudar, e ele também lhes dissera para colocar uma cruz-de-malta sobre o nome do
lugar se fossem forçados a partir, ou se estivessem sendo levados como prisioneiros. Não
havia cruz-de-malta alguma sobre a palavra Croatoan, sugerindo que a partida tinha ocorrido
por decisão deles.

Teriam eles sido assimilados pela linhagem de índios de Chesapeake?
O explorador inglês John Lawson visitou a ilha de Roanoke 119 anos após o
desaparecimento da colônia. Ele passou algum tempo com os índios de Hatteras, descendentes
diretos da tribo original de Croatoan. Tempos depois, John escreveu que os índios lhe haviam
contado que "vários de seus ancestrais eram homens brancos que conseguiam dizer coisas num
livro tal como nós, e a veracidade disso pode ser confirmada pela rara ocorrência de olhos
acinzentados entre esses índios, e não em outros".
Teriam os colonos sido massacrados pelos índios de Croatoan e um dos últimos
sobreviventes gravado o nome de seus assassinos na cerca? Possivelmente, mas tanto os
espanhóis quanto os ingleses não apenas investigaram cuidadosamente o lugar da colônia
original, como também procuraram bastante por algum sinal dos colonos, e todos terminaram
de mãos vazias. Diríamos que deveria haver sinais de um massacre sangrento de mais de 100
pessoas — ainda que fossem só sangue e areia.
E quanto às teorias sobrenaturais? Alguns alegam que a colônia inteira foi abduzida por
aliens e levada para uma espaçonave. Isso explicaria a total ausência de qualquer tipo de
indício de que havia pessoas em Roanoke antes da chegada de John White.
Tal como acontece com todas as teorias improváveis, sobrenaturais e paranormais, não
podemos comprovar que isso não aconteceu, por mais absurdo que seja. E assim continua o
mistério e, por fim, nossa conclusão aqui é que o destino da colônia perdida de Roanoke ainda
é desconhecido.

terça-feira, 12 de julho de 2016

O que os astronautas não podem falar a sociedade!

   


Fonte: Nasa archives
'Se tivesse liberdade para contar o que tenho visto, o mundo ficaria estupefato' (Gregory Grechko)


   Seus olhos viram coisas muito além do que possa imaginar a maioria das pessoas com as suas vidas normais. Alguns colocaram os pés na Lua ou realizaram caminhadas espaciais, outros deles dizem que também viram extraterrestres ou que têm a certeza de que existem. Uma série de astronautas russos e norte-americanos com missões no espaço vêm mantendo, há anos, não só afirmações da presença de alienígenas, como inclusive garantem que contatos já foram feitos. 
  
    O pioneiro deles foi o coronel Gordon Cooper, que na década de 60 bateu o recorde estabelecido naquele momento ao permanecer 34 horas seguidas em órbita. Até sua morte, ocorrida em 2004, sustentou ter tido vários encontros com UFOs. 
    
    O primeiro teria sido na Alemanha em 1951, quando voou junto a um esquadrão deles. "Eram infinitamente mais rápidos que nossos caças e voavam bem mais alto. Deslocavam-se a uma velocidade supersônica", declarou. 
  
    Outro, ocorrido no deserto de Mojave, Califórnia, consistiu na aterrissagem de uma pequena nave a poucos metros dele. Em 1978, reafirmou diante um grupo de assessores da ONU, presidida pelo então secretário geral Kurt Waldheim: "Creio que... veículos extraterrestres e suas tripulações estão nos visitando a partir de outros planetas, e que estão técnicamente um pouco mais avançados que nós. Considero que precisamos um programa de alto nível para recolher e analisar a informação referente a qualquer tipo de contato e para determinar a melhor maneira de nos relacionarmos amistosamente com estes visitantes", declarou Cooper na época. 
   
    "Em nenhum momento os astronautas estiveram sozinhos no espaço, sempre tiveram uma constante vigilância pelos UFOs", precisou Scott Carpenter, um dos colegas de Cooper no programa Mercury. O contato ocorreu há décadas no início de julho, a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) tornava público que tinha denunciado um de seus antigos astronautas porque este pretendia vender uma câmera usada na missão Apolo 14. Seu nome é Edgar Mitchell, foi o sexto homem a pisar na Lua, e que mais tempo caminhou sobre ela, curiosamente, durante anos garante que o acidente de um UFO em Roswell - onde cresceu - foi real e o contato com extraterrestres já se produziu há décadas. "Sou o suficientemente privilegiado para saber e possuir verdadeira ciência de que temos sido visitados", afirma. Na Rússia, alguns de seus cosmonautas também dizem ter visto sinais extraterrestres. 

    O bielo-russo Vladimir Kovalenok contou não compreender "o restante de parceiros astronautas quando asseguram que jamais viram algo extraordinário no espaço". Gregory Grechko, integrante várias missões Soyuz, confessou: "Se tivesse liberdade para contar o que vi, o mundo ficaria estupefato". Seja como for, o certo é que a imensa maioria dos astronautas asseguram nunca terem visto nada estranho aí fora. "A NASA não está envolvida em nenhum tipo de acobertamento da vida alienígena neste planeta ou em qualquer outro", insiste a agência espacial. 

    Muito estranho termos tantos relatos, mais ao mesmo tempo podemos ver que muitos são dados com muito medo de represália por parte das agencias que tentam de todas as formas encobrir a realidade que esta ai fora, que para quem pensa um pouco fora da caixinha, sabe que com esse universo enorme, e com tantos outros planetas conhecidos e desconhecidos, somente o nosso tem vida. Impossivel né. Um abraço e até a próxima.

terça-feira, 16 de junho de 2015

O Misterioso Evento de Nuremberg.

Foi em abril 1561 quando todos os moradores de Nuremberg,  na Alemanha, saíram de suas casas para investigar luzes misteriosas e sons altos.  Eles observavam o céu,  e ficaram em pânico ao testemunhar algum tipo de batalha  à luz do dia.
O evento durou cerca de uma hora.  O artista Hans Glaser documentado este evento estranho para o Nuremberg Gazeta Alemã.

 Descrevendo o evento, ele se refere a cruzes, tubos, rodas, objetos multi-coloridas e globos sobre a cidade. Centenas deles. Objetos desapareceria na fumaça, alguns até mesmo colidir com o chão. A fumaça era visível por milhas.
Alguns poderiam julgar tudo isso para o aparecimento de meteoros ou cometas, mesmo outros eventos naturais,  mas a singularidade do incidente Nuremberg elimina tais interpretações.
... A aparição terrível encheu o céu da manhã com formas cilíndricas a partir do qual surgiram esferas pretas , vermelhas , laranjas e azuis  que voavam sobre a cidade. Entre as esferas, houve cruzamentos com a cor do sangue.  Este espetáculo pavoroso foi testemunhado por 'muitos homens e mulheres. "Depois, um objeto parecido com uma lança preta  apareceu. O autor do Diário da República alertou que "a vontade temente a Deus não significa descartar esses sinais, mas vai levá-lo para o coração como um aviso de seu Pai misericordioso no céu, vai consertar suas vidas e implorar a Deus fielmente, que ele evitar Sua ira , incluindo o castigo merecido, em nós, para que possamos, aqui temporariamente e perpetuamente lá, viver como Seus filhos .'- Resumo do Diário Nuremberg.
Alguns anos mais tarde, em 1566, outro evento similar ocorreu em Basel, na Suíça, mas desta vez envolvido orbs preto em um céu escaramuça acima da cidade. Esse evento também foi gravador no momento no Diário da cidade.

domingo, 14 de junho de 2015

As crianças Verdes.


Os Filhos de Woolpit é um conto  antigo que remonta ao século 12, que conta a história de duas crianças que apareceram à beira de um campo na aldeia de Woolpit na Inglaterra.  A menina  e o  menino tinham a pele verde e falavam uma língua desconhecida.  As crianças ficaram doentes e o menino morreu, mas a menina se recuperou e ao longo dos anos veio para aprender Inglês. Mais tarde, ela repassou a história de suas origens, dizendo que eles vieram de um lugar chamado Terra de St Martin, que existiu em uma atmosfera de crepúsculo permanente, e onde as pessoas viviam no subsolo.  Enquanto alguns veem a história como um conto popular que  descreve um encontro imaginário com habitantes de outro mundo debaixo dos nossos pés ou até mesmo extraterrestres,  outros aceitam  como um conto real,  mas  que merece uma investigação mais aprofundada.

O Mistério Paul esta morto !

Há uma lenda onde diz que  Paul McCartney morreu num acidente de carro em 1966 e os Beatles decidiram manter segredo… mas deram pistas em s...